Trata-se de um trabalho sobre e com o som onde se pretende explorar o carácter transformador do registo e da audição, do som e da oralidade, a sua vertente cognitiva e dramática, imagética e particularmente espacial.
Primeiro caso : Pedro Costa, cineasta.
Porquê ?
Porque através da escolha de um orador cineasta, ou melhor, de um cineasta com uma obra onde o plano fixo tornou-se um recurso poético intencional, podemos relacionar um testemunho individual com uma leitura transversal sobre a capacidade reguladora do som, não só para acrescentar história ao que as imagens contam, mas para conduzir o cinema a uma experiência aberta.
Para tal, e como opção manifesta, está a renúncia a qualquer representação visual sobre a figura ou sobre as imagens dos filmes do cineasta.
Como ?
Ao inverter a hierarquia da percepção visual sobre a sonora. A experiência de encontros privados entre o cineasta e vários estudantes e investigadores abordam temas à volta do seu trabalho, onde é descorticada a utilização técnica, tecnológica e mnemónica do som sobre o tempo do filme, das personagens e das imagens.
O formato final do documento é um cd-áudio, de fácil reprodução, acompanhado de um livrete onde são indexadas rigorosamente as conversas, os intervenientes, os locais, a data e a duração.
Quando ?
Lançamento previsto para Novembro de 2007
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